sábado, 30 de abril de 2011

Blá Blá Blá... Mas cadê a pimenta, cadê a provocação?!

Hoje, têm alguns dos maiores clássicos do mundo: Palmeiras VS Corinthians, em São Paulo, Flamengo VS Vasco, no Rio de Janeiro, Internacional VS Grêmio, no Rio Grande do Sul, as maiores rivalidades do futebol brasileiro em campo. Então, durante a semana tivemos muita provocação, piadas contra os adversários, jogadores trocando farpas, enfim... Clima de clássico criado, certo? Não!
De uns tempos para cá o bom humor vem sumindo dos estádios de futebol. O clima de tensão predomina, dentro e fora de campo, o futebol parece estar perdendo o seu lado lúdico, descontraído, um refugio das pressões diárias, e tem se tornado mais um local chato.
Sinto muita falta das declarações polêmicas, das danças e dribles em provocação ao adversário, e diversos outros acontecimentos corriqueiros nos estádios e na preparação para jogos decisivos, principalmente, nas semanas dos clássicos. Na atualidade a ‘onda’ é “vamos respeitar o adversário, ele é muito qualificado e temos de ter atenção os 90 minutos”. Cadê as provocações do tipo “vamos arrasar esses gambás”, “nosso time é muito melhor se jogássemos três dias ainda não perderíamos para eles”. Ou o criativo chororô que a torcida do Flamengo fez para a botafoguense.
A questão está tão séria que, no clássico paulista, um promotor foi dá palestra nos grandes clubes de São Paulo antes das semifinais deste fim de semana. Sob a alegação de preocupação com a segurança dos clássicos, o promotor foi pedir que os jogadores não fizessem declarações “polêmicas” ou provocativas, pois poderiam ter um resultado de fúria na torcida adversária. Paciência! Como se os jogadores falando ou deixando de falar impedisse os “torcedores” de se digladiarem. Isso é o estado emitindo um atestado de incompetência, de sua incapacidade de formar sujeitos sociais por meio da educação.
Assim, o “politicamente correto” – expressão surgida na década de 80, como uma tentativa da direita estadunidense de descaracterizar as idéias da esquerda - predomina nos estádios. Todos são times grandes, com a mesma qualidade técnica, pois nenhum time pode ser chamado de pequeno ou ruim que todos se ofendem.
Espero ver um dia a “pimenta” de volta aos gramados, e aos microfones, que os clássicos possam ser agitados não só por belas jogadas, mas também por frases engraçadas, ou nem tanto, que fazem a alegria e rivalidade “sadia”, sem violência, do futebol. Afinal, isso faz o futebol tão belo. A alegria de torcer por aquelas cores, por aquele símbolo, por aquele clube. Já ouvi várias vezes e concordo muito com algumas pessoas que dizem que a maior mística para o torcedor, o momento de grande alegria, é a segunda feira. Nada seria do futebol sem o dia seguinte...

Por Dérek Sthéfano


*Não podemos confundir expressões opressoras, historicamente consolidadas, como por exemplo: viado, para denominar homoafetivos, com expressões às quais teço as críticas durante o texto. Critico a utilização de expressões exclusivamente para suavizar relações esportivas, hipocritamente, como se todos os clubes realmente recebessem o mesmo tratamento, o que seria bem mais importante.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Um golaço... Dois golaços...

Ontem foi uma tarde e uma noite feliz para todos os amantes do futebol. Aquelas pessoas que seguem a velha máxima: "Não precisa ser de placa Eu quero ver gol".
Mas, o dia 27/04/2011 foi de dois golaços. Um com mais máxima categoria daquele que é o melhor do mundo e não tem mais nada a provar pra ninguém e o outro do volante marcador, sem muita habilidade, mas com garra e força.

Aprecie o golaço de #williansmelhorquemessi



 E a pintura daquele que é o #melhordomundo




Comparar não é o objetivo aqui. Pois, é claro que não comparável Messi e Willians. E não é comparável passar pela defesa do Real Madrid e pelo Horizonte - CE. O objetivo é comemorar  que  mesmo nesse futebol moderno, tático, estudado ainda há espaço para genialidade como a de Messi e para que jogadores não tão habilidosos com oWillians mostrem que tem suas cartas na manga.
É bonito pensar que no futebol de hoje ainda podemos ver lances assim. Que jogadores da categoria de Messi, Neymar e até Willians possam nos agraciar com belos lances.
Segundos de futebol jogado como antigamente...


Vídeos do @youtube



Por: Pryscila Silva

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Onde os “fracos” não têm vez.


A vitória do Vasco sobre o Olaria no ultimo sábado por 1 a 0 além de classificar o time cruzmaltino para a final da Taça Rio ( 2° turno do Campeonato Carioca) fez com que uma escrita se mantenha por pelo menos mais um ano, há 45 anos nenhum time dos tidos como pequenos do Estado do Rio de Janeiro vence o Campeonato Carioca.
  Em 1966 o Bangu sagrou-se campeão carioca e essa foi a ultima vez que o titulo não seria ganho por um dos “quatro grandes”. Em 1985 (ano em que foi vice-campeão brasileiro) o “alvi-rubro” teve novamente a chance de vencer o estadual, mas foi superado no triangular final pelo Fluminense.
O campeonato carioca é sempre muito criticado por ser um campeonato de quatro times (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco), mas, alguns fatores são determinantes para que os times menor expressão tenham menos chances de vencer o estadual, como regulamento e arbitragem sempre muito tendenciosos para os “quatro grandes”, enorme diferença financeira entre grandes e pequenos e o fator que mais pesa: a maioria dos times pequenos do Rio de Janeiro praticamente não funcionam durante oito ou nove meses do ano. Em 2011, por exemplo, dos 14 pequenos do Rio que participaram do Estadual somente 4 participarão das séries “B”, “C” e “D” do Brasileirão.
 Após o Bangu em 1985 somente o Americano em 2002, Volta Redonda em 2005 e o Madureira em 2006 conseguiram chegar a uma final de carioca. Todos foram derrotados.

Essa realidade não exclusividade do Campeonato Carioca em São Paulo, por exemplo, a ultima vez que um time de menor representatividade foi campeão foi em 2004 com o São Caetano (que na época ainda disputava a série “A” do brasileirão). Em 2011 nenhum dos times pequenos conseguiu avançar às semifinais do Paulistão e conseqüentemente o troféu ficará mais uma vez com um dos grandes do estado. 
É muito triste ver times que já foram gigantes do nosso futebol como o América-RJ e o Guarani-SP lutarem ano após ano para se manterem na 1° divisão dos seus respectivos campeonatos estaduais, mas, uma mudança nesse cenário não pode ser vislumbrada enquanto o calendário do futebol brasileiro privilegiar somente uma pequena parcela dos times. 





Por Luiz Carlos Jr.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Revolução charruá

A Copa do Mundo da África do Sul foi um momento de resgate de uma camisa que há muito tempo não era colocada no local onde deveria estar. A celeste uruguaia voltou a figurar entre as quatro melhores seleções do mundo depois de quarenta anos sem alcançar tal posto. Mas a retomada charruá não ficou na África. Este ano, os uruguaios conseguiram se classificar para as Olimpíadas de Londres e voltarão a disputar a competição depois de mais de 80 anos. Para quem acompanha o futebol uruguaio com atenção isso não é surpreendente.

O primeiro grande responsável pela retomada uruguaia se chama Oscar Tabarez. O Maestro, como é chamado por já ter sido professor, assumiu todas as categorias de base do país e assim conseguiu interligar o trabalho dos garotos ao dos profissionais. Isso é muito importante para o Uruguai, que tem uma população muito pequena, e se torna um diferencial já que seleções como Brasil e Argentina não conseguem fazer muito bem esse trabalho. Além disso, Tabárez solicitou à Associação Uruguaia de Futebol que fornecesse trabalho psicológico aos jogadores desde a base.

O outro fator que realimenta o futebol uruguaio se chama Club Nacional de Futebol, o tradicional Nacional. Durante a segunda metade da década de 2000, os Bolsos, apelido da equipe, conseguiram recolocar o Uruguai em posição de destaque no continente sul-americano. Ao contrário do seu arquirrival Peñarol, que participou apenas uma vez da Libertadores nesse período, o Nacional não tão somente participou, como passou para a fase de mata-mata em todos os anos de participação. O auge foi 2009, quando os tricolores chegaram às semifinais, sendo eliminados apenas pelo campeão Estudiantes. Naquele ano, o Uruguai colocou Nicolás Lodeiro na seleção da América, o que não acontecia desde os anos 1990 com El Principe Francescoli, jogador histórico do River Plate da Argentina.

Mas o mais importante desses anos de recuperação do Nacional foi que ele revelou jogadores capazes de representar o Uruguai em nível internacional competitivamente. Da “cancha” do Parque Central surgiram jogadores como Luisito Suarez, Nicolás Lodeiro, Diego Arismendi, Maurício Victorino, Cardaccio, Muslera, Diego Godín, Sebástian Coates e Álvaro Fernandez. Estes, somados às poucas revelações do Peñarol, como Abel Hernandez, do Danúbio (Cavani) e do Defensor(Cáceres), conseguiram retomar um Uruguai competitivo.

E o presente só mostra que o futuro tem capacidade de ser tão glorioso quanto o passado. Estes jogadores se destacam na Europa. Não me surpreendi quando vi o Uruguai nas semifinais da Copa do Mundo (é sério, teve até um amigo meu que disse que eu tava mais otimista que a mãe do Loco Abreu) e não me surpreenderia se houvesse um novo Maracanazzo.

Por Nícolas Barbosa

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ééééé Pênalti!!!!

            A penalidade máxima é muito mais que a punição a uma defesa que comete uma infração dentro da grande área, é o momento do futebol capaz de consagrar goleiros e, principalmente, marcar negativamente a carreira do batedor que não o converte.
            Os 11 metros que separam a marca do pênalti do gol são os mesmos que podem dar aos protagonistas do lance um momento de exaltação ou uma vida de cobranças. Dificilmente alguém lembre que Roberto Baggio foi o melhor jogador do Mundo em 1993, mas, todos (inclusive os que ainda não tinham nascido na época) lembram do pênalti que ele perdeu na Final da Copa do Mundo de 1994.
            Baggio talvez seja a maior “vitima” de um pênalti perdido da história do futebol mundial, afinal de contas na mesma disputa por pênaltis em que ele foi decisivo para a conquista do tetra-campeonato mundial do Brasil dois de seus companheiros (Baresi e Massaro) já haviam desperdiçado suas cobranças, no entanto a derrota da “Azzurra” naquela Copa sempre é atribuída ao erro do ex-atacante da Juventus. Além de Baggio outro que teve sua carreira maculada na “marca da cal” foi o atacante argentino Martin Palermo que na Copa América de 1999 perdeu três pênaltis em um mesmo jogo.
            Dizer “que pênalti bem batido é o que entra” é desmerecer grandes goleiros como Dida, Oscar Córdoba e o inesquecível Taffarel que faziam qualquer batedor “tremer na base” antes cobrar uma penalidade. Costuma-se dizer também que “pênalti é loteria”, outro equivoco, pênalti é técnica, é competência, claro que um pouco de sorte também e, sobretudo emoção. É impossível ficar indiferente quando o narrador solta aquele grito de “Éééé Pênalti!!” ou não ficar nervoso ao assistir uma disputa de pênaltis (mesmo que seu time não esteja envolvido).
            Uma cobrança de penalidade máxima é sem dúvida um dos momentos mais sublimes de uma partida de futebol, onde por alguns instantes um esporte essencialmente coletivo transforma-se em um duelo e é na “marca da cal” que campeonatos são decididos, ídolos são criados e destruídos. Sendo assim não é uma tarefa nada fácil para o batedor, mas, uma coisa é certa só erra quem bate.

Por Luiz Carlos Júnior.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Não foi uma derrota

                  O Volêi Futuro acaba de perder para o Cruzeiro que está na final da Super Liga Masculina. Uma derrota por 3 sets a 0, incontestável. Errou muitos saques, era um time nervoso que poderia ter ido muito melhor e ter dado muito mais trabalho ao Cruzeiro. 
                 Passada a análise "tática", vamos à outra. O Vôlei Futuro é um time que me surpreendeu muito não só pela qualidade dos jogadores (tendo nomes como Ricardinho não deveria  ser surpresa), mas pela consciência de sua torcida, jogadores e diretoria. Você pode até se perguntar se fosse um jogador do           Cruzeiro a ter a atitude (corajosa) de Michael a torcida do Vôlei Futuro teria agido diferente? Mas, não saberemos (não agora).
                    Mas, sabemos (e particularmente admiro) a atitude de uma diretoria que (no 2º jogo da série da semi-final) se mobiliza em defesa de seu jogador. Não foi somente uma nota de repudio a uma atitude homofóbica da torcida do Cruzeiro, não foi somente um processo no STJD que resultou numa multa, mas foi uma atitude de conscientização social e de mobilização que eu, particularmente, vi poucas vezes na vida.
             É bonito pensar que em uma sociedade preconceituosa como a nossa (e não só contra homossexuais, mas com nordestinos, negros e outras minorias) ainda existam atitudes que exaltem o respeito ao próximo.
                     Hoje, o time do Volêi Futuro perdeu. Mas podem ter certeza que essa série de três jogos das semi-finais da SuperLiga de Vôlei entre Cruzeiro x Vôlei Futuro entraram para a história.
                     Agora é uma bela história...


Por Pryscila Silva

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um gigante sem voz!

Inaugurado em 26-08-1973, o Estádio Governador Alberto Tavares Silva, ou simplesmente Albertão, um dos maiores estádios de futebol do Nordeste, anda atualmente vivendo tempos de quase completo silêncio e abandono. Ele que quando inaugurado tinha capacidade para 60.000 torcedores, que faziam a festa e realmente lotavam o estádio, como nos jogos da final do Campeonato Piauiense de 1977 com 100 mil torcedores, um Rivengo memorável. E hoje com a capacidade reduzida, seu público pode chegar ao máximo de 44.200 pessoas.
Jogos com casa cheia é algo que ficou no passado do Estádio Albertão, em que bastava dizer: “Domingo é dia de Clássico Rivengo no Albertão”, e estava garantido o lazer dos teresinenses, que como todo brasileiro é louco por futebol. Atualmente, o mais perto disso acontece, que nem o carnaval, só uma vez por ano, quando são disputados pela Copa do Brasil jogos de equipes piauiense na competição.
Mas essa ausencia de torcedores, deve-se muito a falta de organização do futebol piauiense, tanto por parte da Federação de Futebol do Piauí, como dos próprios clubes, que parecem ter deixado para sempre o nosso futebol num “agonizante fim”. Clubes que tiveram que vender as suas sedes sociais, caso do Piauí Esporte Clube e do River; outros se ainda as mantem, estas se encontram totalmente sucateadas. 
Outro fato que preocupa é o da  infra-estrutura do estádio, o gramado de grama natural é apenas recomposto ou tapado os buracos com areia no dias de jogos, os banheiros disponíveis ao público mais parecem, ou melhor, nem parecem banheiros, assim como os vestiários que também estão merecendo uma reforma.
Por falar em reformas o estádio vem passando por uma série delas, em 2008, o Albertão chegou até a ficar interditado durante todo o ano. Reformas que parecem não ter sanado o problema do “Gigante”, pois o que vimos de concreto, desde então, foi exatamente um muro, isso mesmo, um muro ao seu redor, como se quizessem não deixá ninguém sai do estádio; mas pelo contrário, o povo quer é entrar para contemplar o esporte que é a paixão dos brasileiros, o bom e velho futebol.
Revitalizar o Estádio Albertão é preciso, mas não só ele. O futebol do Piauí tem que ser levado a sério, por todos aqueles que o fazem. O torcedor piauiense desaprendeu sim, a ir ao estádio de futebol aos domingos, onde levava seu filho e o ensinava desde cedo a gostar de um bom jogo. E é justamente isso que está faltando, um bom jogo, bem organizado, para o “Gigante” voltar a pulsar, e a ter voz.    

Por Weslley Mendonça

terça-feira, 12 de abril de 2011

Desigual



Há algum tempo não é preciso se esforçar muito para perceber que os times brasileiros são prejudicados na Copa Libertadores. Não tão somente a medida da Conmebol de proibir dois times do mesmo país de disputar a final, como também as arbitragens são as principais figuras antagônicas ao futebol brasileiro.

No início da década de 2000, os times argentinos dominavam a Libertadores. Apesar de somente o Boca Junior conseguir chegar às finais, as fases decisivas do torneio sul-americano eram recheadas de times do país de Borges. Entretanto, a partir de 2003, com o início dos pontos corridos, o Brasil começou a tornar seu futebol mais lucrativo e bem mais organizado, ao contrário dos nossos hermanos que se afundam em um poço que parece não ter fundo.

Essa fase de decadência dos clubes argentinos, únicos que conseguem fazer afronta aos brasileiros, e a melhora dos times brasileiros, fez com que os últimos dominassem completamente a competição latino-americana. Esse domínio se demonstrou quando nos anos de 2005 e 2006 ocorreram duas finais entre equipes do Brasil.

Não satisfeitos com o fosso existente entre os clubes canarinhos e os dos demais países, alguns destes buscaram meios corretos para tentar se equiparar - vide o Chile que hoje tem clubes que conseguem jogar de igual para igual com os brasileiros e até eliminar em fases decisivas da competição como a Universidade do Chile fez com o Flamengo no ano passado. Entretanto, a primeira medida tomada pela Conmebol foi proibir clubes do mesmo país de disputar finais. Logo no ano seguinte, os fãs de futebol viram a regra valer, quando Grêmio e Santos foram obrigados a se enfrentar na semifinal.

Outro fato facilmente perceptível nos jogos disputados entre brasileiros e gringos é a maneira desigual da arbitragem ser feita. Apesar de os jogadores do Brasil serem acostumados com um padrão diferente em suas competições locais, no qual mais faltas são marcadas e qualquer choque é motivo para marcar-se infração, é notável que os árbitros sul-americanos prejudicam as equipes brasileiras. Na partida da última quarta-feira, em Montevidéu, vimos mais uma vez um juiz prejudicar um time brasileiro. 

O futebol brasileiro vem se organizando enquanto a maioria dos campeonatos de seus vizinhos está sendo sucateada. Argentinos e uruguaios parecem não conseguir se adaptar à realidade mercadológica do futebol atual. Assim, a técnica das equipes brasileiras a cada dia se diferencia mais ainda da de seus irmãos castelhanos.




Por Nícolas Barbosa

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vasco, o Eterno!

Em 21 de agosto de 1898 era fundado o time que é “mais povo do que elite, mais tradição do que novidade, mais segurança do que aparência, mais clube do que time, mais vibração do que delírio, mais vigor do que agressão¹.” Clube que nos últimos anos pode não ter dado muitas alegrias à sua torcida, mas, que ainda goza de muito prestígio com a mesma devido às muitas alegrias do passado, o time do Barbosa e do Andrada, de Mauro Galvão e Beline, o time de Roberto Dinamite e Romário, de Edmundo e Bebeto, o time do Chico Anisio e do "Rei" Roberto Carlos, o meu time, o time da "Turma da Fuzarca".

No ano de 1923 um clube com até então 25 anos de fundação com um elenco formado basicamente por jovens pobres, negros e mulatos vencia o Campeonato Carioca, esse time era o Clube de Regatas Vasco da Gama. Os rivais incomodados com os negros do time resolveram unir forças contra o Vasco, ao ponto do time ser proibido de participar de campeonatos estaduais. Numa época em que o racismo imperava no futebol brasileiro o Vasco foi o primeiro time a lutar contra esta prática. (no Fluminense, por exemplo, um jogador mulato teve que disfarçar sua cor com pó-de-arroz por medo de ser rejeitado pela torcida do time.)

O Vasco foi três vezes vice-campeão brasileiro, duas vezes vice-campeão mundial e uma vez vice da Copa do Brasil, porém, sua fama de “vice” só tem origem a partir das três perdas seguidas do Campeonato Carioca para o Flamengo nos anos de 1999, 2000 e 2001. Mas, ao contrario do que se imagina o Vasco não é o time com o maior número de vice-campeonatos estaduais do Rio de Janeiro, esse “titulo” é do “Mengão” que foi vice-campeão estadual 31 vezes.

Os torcedores do Flamengo gostam de fazer piadinhas com o Vasco, mas, esquecem que todos os títulos do “Gigante da Colina” em Campeonatos Brasileiros foram vencidos dentro de campo, o que não é o caso da Copa União de 1987 conquistada pelo Sport Recife e “dada” de presente ao time da Gávea 24 anos depois. Fazem questão de esquecer também o Gol do Juninho Pernambucano contra o River Plate em pleno Estádio Monumental pela libertadores da América de 1998, não lembram da virada histórica do Vasco pra cima do Palmeiras na final da Mercosul de 2000 quando o time já perdia por 3 x 0, do “show” de Edmundo em cima do próprio Flamengo na Semifinal do Campeonato Brasileiro do 1997, do passeio sobre o Manchester United no Maracanã pelo Mundial Interclubes e do retorno espetacular  à série “A” do Brasileiro após o golpe mais duro da história do clube.
           
O Vasco é o time que deu oportunidades iguais a negros, mulatos, operários, ricos e pobres, o Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor, o Vasco tem muitos títulos, mas, sua história é o maior deles e não serão vice-campeonatos que a apagarão.
            
          O Vasco da Gama é muito mais que um time, é um sentimento.

Por Luiz Carlos Júnior – O sentimento nunca acaba!
¹Trecho da Crônica “Ser Vasco” de Artur da Távola.

domingo, 10 de abril de 2011

Que volte a alegria! Que volte o verdadeiro futebol brasileiro!

Neste domingo, gostaria de refletir sobre alguns pontos do nosso futebol. Desde que comecei a assistir futebol, ou seja, desde que nasci, o que sempre me encantou foi a ginga, os dribles mágicos, os belos gols, a vibração e irreverência de alguns jogadores em campo e, acima de tudo, a emoção das arquibancadas. 
Entretanto, nos últimos anos, parece que os valores se inverteram... Os belos dribles estão cada vez mais raros, os jogos mais escassos de gols, os jogadores que entram em campo, me parecem, muitas vezes, apenas por obrigação (diga-se ótimo salário!), sem a alegria de estar em campo representando as gloriosas histórias dos nossos clubes. As belas jogadas foram trocadas por lances grotescos, dignos de vídeocassetadas, o toque de classe, foi substituído por carrinhos e lances violentos, que fazem até Anderson Silva, o spider-man do UFC, ficar com inveja.
            E, quando surgem jogadores talentosos e irreverentes, que nos fazem relembrar nossa tradição, são “caçados”, por zagueiros adversários (tudo bem, desde que na lealdade). Coibidos, também, por regras impostas pela sempre “oportuna” FIFA, que visam unicamente proteger os seus patrocinadores. Levantou a camisa numa extrema euforia por ter marcado o gol da vitória num clássico?  Huum... Isso pode te deixar de fora do segundo e decisivo jogo. No meio de semana, Neymar, um dos poucos craques do futebol brasileiro, acabou expulso de um jogo apenas por colocar uma máscara, com a própria imagem, após marcar um belíssimo gol contra o Colo-Colo. Qual o problema de um jogador por uma máscara, enquanto o jogo está parado? E os jogadores que usam bandana, ela faz parte do jogo?
            Alem disso, há algum tempo, o mundo do futebol de modo geral está birrento, um simples drible pode virar uma grandiosa ofensa. Os poucos jogadores que tem habilidade com a pelota, não podem mais utilizar de sua capacidade, pois é um insulto ao rival, grosso e sem qualquer competência para realizar tal ação. Se passar o pé por cima bola é porque quer humilhar, agora o anti-jogo... Não vejo ninguém revoltado com isso, ninguém critica.
            Torço para que essa onda de chatice se vá, que volte a alegria ao futebol! A emoção de está jogando futebol... E com ela voltem os Garrinchas, os Zicos, os Romarios, os Violas, os Edmundos... Enfim, o verdadeiro futebol brasileiro.


Por Dérek Sthéfano 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cansei! Gostaria de mudar de ares...

Nos últimos anos, cada vez mais, ouvimos frases como: “não estou mais feliz”, “preciso reencontrar minha alegria de jogar futebol”, “não tenho mais clima aqui”... Mas será que isso realmente funciona, ou toda vez que um jogador entra em “má fase” apenas utiliza deste artifício para justificar tal momento?

Particularmente eu realmente entendo o esporte como sendo essencialmente de “cabeça”, em qualquer atividade esportiva se você não está concentrado para realizar o seu papel não conseguirá atingir o seu melhor. Junto com isso vem alegria pela prática de tal esporte, sem a felicidade pela realização de certa atividade o atleta ficará sempre naquele marasmo da obrigação, lhe faltará o algo a mais responsável pela superação das dificuldades do ofício, principalmente em esportes de alto rendimento.

No futebol esta realidade não é diferente, com a maratona de concentrações, viagens, restrições alimentícias, e “festivas”, uma rotina capaz de irritar qualquer um que não ame aquele exercício. E, juntando todos esses fatores, com a exigência física aumentando a cada dia, temos a necessidade da felicidade em “estar ali”, naquele clube, com aquela torcida, que pode ser sentida naquele êxtase ao entrar em campo, na vibração de um gol, nos cantos das torcidas... Enfim, na paixão que é o futebol.

Entretanto, sem o fascínio tudo que se tem são atletas insatisfeitos, sem a tal “alegria”, que já não suportam aquele treino, aquele mesmo hotel, mesmo estádio, ou até a mesma cidade. Aí vêm as famigeradas frases que citei no início...
            Sendo assim, o melhor que um clube tem a fazer é realmente negociar o jogador. Talvez, para o clube, financeiramente não seja um bom negócio, mas ter alguém que não respeita sua tradição e, principalmente, não rende ao entrar em campo, com certeza também não é um grande negocio. Temos grandes exemplos de atletas que estão bem, porém, de repente, cai o rendimento e não consegue mais retornar o bom futebol, desaprendeu a jogar? Não, talvez uma mudança de ares o faça bem...
            Diversos casos concretos dão base para esta minha opinião. Talvez um dos casos mais notórios tenha envolvido o ex-jogador Neto, adquirido pelo Palmeiras junto ao Guarani, o jogador não foi bem no Palestra e entrou em conflito com o técnico Emerson Leão, do Palmeiras, que sugeriu sua troca pelo meia Ribamar, do Corinthians, com a passagem dos ares do Palestra para os do parque São Jorge, Neto teve seu auge no rival e se consagraria como um dos maiores ídolos da história dos Gambás, digo do Corinthians. Outro grande exemplo é base do Flamengo campeão brasileiro de 2009, quando chegaram à Gávea Adriano, Pet e Bruno não estavam nada bem nos seus antigos clubes, Inter de Milão, Atlético-MG e Corinthians, respectivamente, mas em  2009 levaram o rubro negro ao título brasileiro, com espetacular participação dos três. 



Por Dérek Sthéfano 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Eterno Vice-Campeão

Na minha história de vinte anos de flamenguista, sempre me perguntei: Afinal, quantos vice-campeonatos possue o Club de Regatas Vasco da Gama? Ele que ao longo de seus cento e doze anos de história já proporcionou muitas alegrias aos seus adversários de finais de campeonatos. Para isso dediquei essa última semana a pesquisar o número exato de vice-campeonatos do Vasco da Gama. Quem sabe, essa não seja uma missão impossível!
Dentre os mais “importantes” que o Clube da Cruz de Malta conquistou estão: a perda do Mundial Interclubes para o Real Madrid, no ano de seu centenário, (um baita presentão), e no ano de 2006 na sua única final disputada pela Copa do Brasil, em que acabou sendo derrotado pelo seu maior rival, o Flamengo.
Na história do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro o confronto Flamengo x Vasco nas finais repetiu-se vinte e uma vezes, sendo onze vezes conquistado pelo rubro-negro e dez pelo time da colina; Um fato bem curioso ocorreu no ano de 1961 onde esses dois times obtiveram o vice-campeonato juntos, sendo o campeão do Estado do ano o Botafogo. Mas como o que realmente interessa é o título, o Flamengo sabe bem como se tornou o maior campeão carioca, com trinta e um títulos ganhos, até o ano ‘passado’!   
Até a seleção brasileira de futebol antes de ser penta campeã da copa do mundo, amargou no ano de sua primeira final mundial em 1950 seu primeiro vice campeonato perdendo o título para a seleção uruguaia, o inesquecível Maracanaço. Que segundo os críticos, essa derrota se deve a presença de jogadores vascaínos na seleção (Barbosa, Augusto, Danilo, Chico e Ademir).
Nessa minha pesquisa consegui contabilizar (alguns) para o Vasco: vinte e três vice-campeonatos cariocas, seis vice-Taças Rio, onze vice-Taças Guanabara e três vice-campeonatos brasileiros, sendo um desses pela Taça Brasil.
Como toda piada referente a vascaínos é associada à vice, lá vai uma delas: “Não se deve discutir com um vascaíno... o freguês tem sempre razão!”, e um coral de outras nações, principalmente as rubro-negras: OOOOOOoooooOOOOOooOOOOOO...VICE DE NOVOO!!”, e assim encerro minha pesquisa com a seguinte conclusão: não importa quantos vices tem o Vasco, pois esses sempre serão bem vindos, o importante é o TÍTULO que ele sempre nos dará ao fim de cada certame.
Por: Weslley Mendonça, com informações de site da CBF; site da FFRJ; Wikipédia, a enciclopédia livre; Desciclopédia.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pato mostra a cara

No último final de semana, o mundo viu um jogador brasileiro demonstrar que não deve ser esquecido por seus conterrâneos. Alexandre Pato foi autor de dois gols no derby entre Milan e Internazionale.

O ex-jogador do Internacional de Porto Alegre havia sido esquecido por muitos brasileiros durante o último amistoso contra a Escócia. A desenvoltura de Neymar perante os escoceces fizera o país esquecer um jogador que quando apareceu foi mais intenso do que o jovem do Santos. Logo na sua estréia, Pato encantou o público nacional com uma apresentação irrepreensível contra o Palmeiras e, nos dias seguintes, fez um dos gols que colocaram os colorados na final do Mundial Interclubes em que sairia campeão.

O jovem atacante, em pouco tempo, foi contratado pelo Milan, no qual teve que esperar alguns meses para jogar por não ter 18 anos. A estréia foi tão intensa quanto aquela pelo Internacional, e em sua primeira partida Pato já conquistava os milanistas.

Mas Pato pagaria caro por sua rápida saída do futebol brasileiro. Com a seleção de Dunga praticamente fechada no setor de ataque, o único momento em que o jogador apareceu nos noticiários nacionais foi quando se separou da atriz global Sthefany Brito. Não que estivesse jogando mal, mas qualquer jogador que sai muito cedo e que não tenha jogado no eixo Rio-São Paulo não é lembrado pelo torcedor brasileiro.

Para piorar, Pato começou a sofrer muitas lesões que o afastaram da seleção no início da era Mano Meneses. O problema se agravou no último amistoso do Brasil. Com o bom desempenho do ataque canarinho, não se ouvia mais comentar o nome de Pato. Muitos esperam a volta de Ganso e Kaká e até elogiam a entrada de Damião. Chegou-se a citar Hulk como alternativa, mas não se falava o nome do jogador do Milan.

Mas uma semana depois, Pato demonstrou que esquecê-lo era um erro imenso. O jogador de 21 anos mostrou duas vezes seu oportunismo dentro da área e mandou o aviso ao torcedor brasileiro e ao técnico Mano Meneses, se o Neymar é o atacante, eu posso tranquilamente ser o centro-avante. Pato marcou dois gols a moda dos número 9, no primeiro aproveitou um rebote do goleiro Júlio César e no segundo um chute sem direção do lateral Abate.

Ganso, Neymar e Pato. Esse é o ataque que Mano Meneses deve escalar. Pelo menos assim eu faria.

Por Nícolas Barbosa

segunda-feira, 4 de abril de 2011

E agora, eu estudo ou viro atleta?

A quantidade de pessoas que dedicam-se somente a estudar para concursos públicos no Brasil é incalculável, são os chamados “concurseiros” tudo porque a nossa Constitiução Federal reza que “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos(...)”. Neste momento você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com esporte. Pois saiba que há uma injusta relação entre esporte e concurso público no Brasil.
A cidade do Rio de Janeiro sediará de 16 a 24 de julho deste ano a 5° edição do Jogos Mundiais Militares, que é uma espécie de Olimpiada para as Forças Armadas do mundo inteiro, a previsão inicial dos gastos do governo brasileiro com este evento está em torno de R$ 1,7 Bilhão nesta que será a primeira vez que um país das Américas sediará os Jogos.
Até aí tudo bem...   
Desde de 2007 quando soube que seria a sede dos jogos o Brasil tem se empenhado para fazer bonito no evento e conquistar muitas medalhas. E esse empenho ultrapassa os principios de igualdade de oportunidades, ou seja, as Forças Armadas do Brasil têm convocado atletas de alto rendimento para seus quadros e sem concurso público. Atletas como a lutadora de Taekwondo Natália Falavigna, o velocista Vicente Lenilson e o judoca Tiago Camilo entram para as Forças Armadas como “Sargentos Temporários” recebem toda estrutura para treinar além de um salário de R$2.500,00 mensais.
Grandes nomes do esporte brasileiro foram das “Armas” nomes como  João do Pulo e Pelé que foi campeão sulamericano de futebol atuando pela Seleção das Forças Armadas. Todos esses atletas foram, são e serão importantes para o Brasil, mas, neste momento eu “tiro meu chapéu” para os verdadeiros atletas (injustiçados com atitudes como essa do governo brasileiro) que abdicam dos prazeres da vida e dedicam-se quase que exclusivamente em estudar para concursos.
A gente sempre ouve que a única forma de um cidadão brasileiro, seja ele atleta ou não, ingressar no serviço público deve ser através de Concurso Público. Mas, no Brasil isso está longe de acontecer. Ainda mais agora que os concursos estão suspensos.
Logo, só nos resta torcer para que os nobres “sargentos” se saiam bem nos Jogos Militares e façam com que toda essa injustiça valha a pena.

Por: Luiz Júnior.

domingo, 3 de abril de 2011

Um ser estranho: O torcedor.

Você já tentou encontrar algo de racional no que diz um torcedor? 
Não tento mais.
Mas, quando falo de torcedor, é torcedor de verdade, aquele vai ao estádio e quando não pode ir ao estádio assiste pela Tv, internet, escuta na rádio. Aquele que quase tem um infarto quando o time perde e quase se afoga em lágrimas quando conquista o título.

Torcedor é um ser irracional feito da mais pura e profunda emoção do gol. É uma criatura que nem todo ser humano comum entende ou consegue decifrar. Ele não entende o porquê e não precisa de um porquê para amar   o seu time. Tem como suas cores preferidas aquela combinação que só dá certo no escudo amado.

Quando eu falo de torcedor de verdade, não inclui aquele que mata e diz que é por causa do amor ao time, que depreda o patrimônio da equipe em "protesto" ou que ameaça jogador, para esse tipo de gente há outros substantivos: Bandido, vagabundo, meliante... ou outras coisas dos "gênero criminalístico".

Torcedor de verdade  quando o time do amigo perde, mas sabe que a amizade está acima de qualquer discussão sobre futebol.
Torcedor é tipo fã. Só que em um estágio mais avançado.
Torcedor de verdade não liga quando dizem: "O que você ganha com isso?"; "Eles nem sabem que você existe" ou "Eles tão lá ganhando o dinheiro deles". Por que só você, torcedor, sabe que ser torcedor está acima disso.

Torcedor de verdade compra a camisa e se não tem dinheiro pra comprar a camisa usa as cores do time de qualquer jeito no dia daquela tão esperada decisão. Torcedor, até aquele mais contido, um pouco mais racional xinga muito quando aquele F#$%% D* P!@$ perde o gol que até sua querida avó faria.

Torcedor torce. Torcedor vibra. Torcedor ama. Torcedor acima de tudo respeita torcedor. 
Torcedor é um ser incrível.


Por Pryscila Silva

sábado, 2 de abril de 2011

Cigarra Esporte - Torcidas




Cigarra Esporte é um quadro do Programa "Eh  de Segunda"
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Realizado no ano de 2010 durante a disciplina de radiojornalismo do curso de Comunicação Social - Jornalismo da "Universidade Federal do Piauí"
Equipe "Eh de Segunda": Pryscila Silva, Dérek Sthefano, Nícolas Barbosa, Luiz Carlos Jr e Weslley Mendonça.
Coordenação do Profº Achylles Costa.

Foram gravadas 8 edições e vocês poderão ouvir um pouco do que a gente fez nesses programas.

Esperamos que gostem!

Vídeo de Sábado