Que as cores carregam significados intrínsecos não é nenhuma novidade. No futebol, como não deveria deixar de ser, as cores de um time carregam força, remetem tradições e tornam o espetáculo mais bonito e mais importantes. Mais importantes? Sim, mais importantes e é sobre isso que vou me adentrar mais nesta postagem.
Qual é o maior clássico do Rio de Janeiro? Qualquer brasileiro em sã consciência responderia que é Flamengo e Vasco. Os dois têm mais títulos nacionais e internacionais que seus rivais Fluminense e Botafogo e têm mais torcida. Mas porque diabos toda vez que se fala em clássico carioca mundialmente se fala em FlaFlu? Ah meu caro leitor é simples. Compare o Maracanã pintado de Vermelho, Branco e Preto com um outro “mosaicado” pelo Grená,Verde, Vermelho e Preto. A beleza de um FlaFlu engrandece o clássico e o torna assisti-lo um objeto de desejo de qualquer gringo.
A oposição entre as cores azul e vermelho também alimentam as paixões por rivalidades mundo a fora. Dando uma chegadinha em Milão, uma vez o San Siro é Azul, outra vez é Vermelho. A contraposição entre o Celeste que deriva das realezas e o Rubro que representa o sangue do povão também tem seu duelo nas Américas. A Geral do Grêmio é Azul e a Camisa 12 do Inter é Vermelha. Nos clássicos é muito bonita a contraposição entre os vários pontos do estádio.
Mas existe uma cor que está na moda há algum tempo na América. É o Dourado. Dois times tem alimentado a paixão de um povo que sempre associou essa cor à sua história: O Boca Juniors e o Peñarol. Os bosteros (vou chamar o Boca assim, pra entender é só entrar no meu perfil) conseguiram infinitos admiradores por todo o continente não só por seu domínio na última década, mas muito pelo dourado. O azul-ouro dos xeneizes cativa o sul-americano. Sobre o Peñarol não preciso relembrar muito do passado, estamos vendo sua glória. Eles não se vestem de amarelo e preto, eles são os carboneros, uma palavra formada por composição por aglutinação que vem de carbon e oro.
A bandeira más grande del mundo é carvão e ouro Por Nicolas Barbosa |
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