Hoje acordei e era quarta. Uma quarta qualquer... um dia qualquer... mas, não um momento qualquer. Fiquei imaginando como seria meu dia. Café, almoço, jantar... Um café qualquer, pão e leite, um almoço qualquer, arroz e feijão, mas não um jantar qualquer...
Pensei em tudo o que tinha que fazer, mas algo era diferente. Sei lá, o céu estava mais azul? Minha roupa estava mais bonita? Ou a esperança se vestia em duas cores?
Tentei não pensar naquilo, tentei não falar naquilo... sempre quieto. Enquanto vozes a minha volta entoavam palavras de confiança, algumas de desinterresse e outras de "mau agoro" porque "rir da desgraça alheia é necessário" mesmo que ela ainda nem tenha se concretizado.
Tentei fazer tudo rápido, mas porque logo hoje tanta coisa pra fazer? Meu Deus, é quarta... não é segunda nem sexta. É QUARTA!
O dia passou tão vagarosamente quanto poderia, perdi as contas de quantas vezes olhei o relógio e parecia que todos estavam sem bateria... Que lerdeza!
Mas, finalmente cheguei em casa... E cheguei na hora. Cheguei antes da hora... E espero.
Meu Deus, começou! Finalmente chegou... É bonito... é brilhante.... é emocionante. Eu vejo, eu escuto. Eles gritam e parecem tão perto, mas estou tão longe... Eu estou lá ou me sinto lá. É verde... Não! É preto e branco e tem cheiro de mar, jeito de vila... Eu só escuto: "Glorioso Alvi-Negro praiano..."
Soou o apito...
Continua[...]
Por Pryscila Silva
P.S:Pequena crônica feita por alguém que nunca viu seu time na final da libertadores, imaginando-se no lugar de um santista... Boa Sorte Santos!
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