terça-feira, 31 de maio de 2011

Façamos um teste

Este texto não é como os demais que costumo postar no blog. Hoje venho para chamar o leitor para um debate que me interessei bastante enquanto assistia aoprograma Bem Amigos no Sportv.

Os comentaristas debatiam sobre o Barcelona, como a filosofia que é utilizada desde a categoria de base faz com que o time principal seja tão fantástico e histórico quanto é.

Mas, Renato Maurício Prado colocou uma questão interessante. Se os clubes brasileiros tivessem o mesmo poderio financeiro dos catalãos e pudessem segurar os craques que formaram em suas bases, eles não seriam tão sensacionais quanto o Barcelona?

Para fazer o teste vou precisar da sua ajuda e para começar vou formar a seleção do meu Cruzeiro.

Regra do teste - Tem que ser jogador revelado no clube ou vindo de um clube que não faça parte do grupo dos 12 grandes (Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio e Internacional)

Time referência - Barcelona - Valdez, ______, Puyol, _______, ________, Busquet, Xavi, Iniesta, Messi, Pedro e Bojan

Cruzeiro - Gomes; Maicon, Luizão, Dracena, Maxwel; Ramires, Fabrício, Henrique, Montillo, Fred e Guilherme

Comentem no twitter e no facebook também.

domingo, 29 de maio de 2011

É o Pet!

No dia 27 de maio do ano de 2001 era disputada a segunda e decisiva partida da final do Campeonato Carioca entre Vasco e Flamengo. O Vasco havia vencido a primeira partida por 2x1 e como tinha a melhor campanha podia até perder pelo mesmo placar que seria campeão.
Logo aos 23 minutos do primeiro tempo Edilson “o capetinha” abre o placar para o time da gávea que seguiu na frente até os 40 quando Juninho Paulista marcou para o Vasco, os times foram para o intervalo empatados em 1x1 e a torcida do Vasco já vibrava com a possibilidade do time interromper a seqüência de títulos estaduais do seu rival. Na volta do intervalo logo aos 8 minutos Petkovic cruza a bola na cabeça do baixinho Edilson que põe o Flamengo mais uma vez na frente do placar. Desse momento em diante a torcida do Vasco foi tomada por uma apreensão sem tamanho, o tempo não passava, o Vasco não jogava, tudo indicava aquele final trágico.
O Vasco conseguia segurar a pressão rubro-negra, mas, aos 42 minutos da fase final Fabiano Eller comete uma falta em Edilson. Muitos vascaínos imaginaram “ali é muito longe para um jogador qualquer acertar no gol”.
 A imagem que sucede é a da torcida do Flamengo mandando vibrações para o gramado. E aos exatos 43:10 do segundo tempo a bola viaja na direção do gol do Helton que nada pode fazer diante da maestria da batida. Petkovic que já havia jogado por Real Madrid e Sevilla e que nos tempos de Vitória da Bahia fez com quê o São Paulo oferecesse em sua troca duas de suas principais promessas: Dodô e França, mostrava aos 43 minutos daquele segundo tempo que não era um jogador qualquer e para o desespero da torcida vascaína conseguia o inimaginável.
Como torcedor do Vasco não é fácil relembrar esse jogo, mas, como amante do futebol é missão render-se ao talento de um jogador que por muitas vezes foi injustiçado por onde passou e que sempre encheu os olhos de flamenguistas, vascaínos, atleticanos, santistas com grandes atuações e jogadas brilhantes.
Petkovic fará sua despedida dos gramados no jogo contra o Corinthians, no dia 5 de junho, e em um amistoso contra o Estrela Vermelha de Belgrado, em agosto, mas continuará sendo reconhecido pelos belos lances que protagonizou, porque assim como o ídolo, a obra é eterna.     

Torcedores do São Paulo sofram comigo!  



Por Luiz Júnior

sábado, 28 de maio de 2011

FC BARCELONA: MES QUE UN CLUB!

CATALUNYA, 22 DE OUTUBRO DE 1899, CHEGA ÀS BANCAS MAIS UMA EDIÇÃO DO JORNAL LOS DEPOTES. DENTRO DE SUAS PÁGINAS, NO MEIO DE MUITOS ANUNCIOS, HAVIA ESPECIAL QUE EXPUNHA O DESEJO DE UM HOMEM, JOAN GAMPER, EM FORMAR UM CLUBE DE FUTEBOL. E, O QUE PARECIA MAIS UM SIMPLES ANUNCIO, UM SIMPLES DESEJO, DESEMBOCOU, MAIS DE CEM ANOS DEPOIS, EM UM DOS MAIORES CLUBES DO MUNDO, UM DOS PRINCIPAIS SIMBOLOS DO VERDADEIRO FUTEBOL ARTE.

PASSAR PELO TUNEL DO TEMPO DO CAMP NOU É VIAJAR POR MOMENTOS ONDE UM ESPORTE MAIS SE CONFUNDE COM ARTE INGENIA DO SIMPLES PRAZER DO QUE COM EXACERBADA COMPETIÇÃO E DESESPERO PELO GANHAR. sem fugir de sua linha historica, o fc barcelona tem montado as “companhias de futebol” mais encantadoras da trajetoria deste esporte, de romário a ronaldo, de rivaldo a ronaldinho, isso só para citar alguns dos gênios brasileiros que passaram por esta casa.
segundo messi, “No Barcelona, desde a formação dos jogadores, se pensa primeiro em jogar futebol, em atacar e, quando um jogador é chamado para a equipe principal, sabe de imediato o que tem de fazer”. talvez este seja o segredo, desde os primeiros passos em ‘la masía’ os artistas já são ensinados a como agirem no espetáculo, lapida-se a jóia conforme queira que ela brilhe, sempre chamando todas as atenções para o espetáculo.
“Viemos todos do mesmo modelo, e é essa a grande força do Barcelona. Estamos sempre em movimento, não há posições fixas. Temos a liberdade de nos deslocar de um lado para outro do campo, desde que não nos esqueçamos de trabalhar para a equipe” acrescenta o craque argentino, espanhol, americano, asiatico, europeu, enfim... o gênio mundial que ultrapssou todas as barreiras da rivalidade e se tornou um idolo mundial, um ídolo do esporte, e não só do futebol, ou do barcelona.
hoje, ACOMPANHAR O FUTEBOL ESTRELADO POR MESSI, INIESTA, XAVI, VILLA, DANIEL ALVES E CIA É UM PRIVILÉFIO QUE EM POUCO TEMPO TODOS QUE TIVERAM, E FELIZMENTE AINDA TEM, A BENÇÃO DE ADMIRAR SE VANGLORIARÃO. É A HISTÓRIA DE UM DOS MAIORES TIMES DESDE QUE FUTEBOL  É FUTEBOL, DE SUA PRÁTICA NA CHINA ANTIGA, COM OS ASTECAS, OU NAS ESCOLAS INGLESAS DO SÉCULO XIX, SENDO CONSTRUIDA DIANTE DAS NOSSAS RETINAS. DAQUI A ALGUNS ANOS VOCÊ PODERÁ DIZER, EM MEIO ÀQUELA CONVERSA DO BARZINHO DA ESQUINA DE SUA CASA, EU VI O BARCELONA DE MESSI E CIA JOGAR.
NA FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES, ONTEM, O MANCHESTER DEMONSTROU QUE, MESMO SENDO UM EXCELENTE TIME, TEM QUE EVOLUIR MUITO AINDA, ASSIM COMO TODAS AS OUTRAS, SE QUISER FAZER SOMBRA À EQUIPE AZUL GRENÁ. ANTES DA EQUIPE INGLESA, OUTRA AGREMIAÇÃO ESPANHOLA, O PODEROSO REAL MADRID, TAMBÉM HAVIA TENTADO EM VÃO DERRUBAR O FUTEBOL ARTE COMANDADO PELO TÉCNICO GUARDIOLA.
DIANTE DESSA DESTOANTE E ESTRONDOSA DIFERENÇA DO BARCELONA COM OS OUTROS CLUBES, SURGEM UMA SÉRIE DE QUESTIONAMENTOS COMO, QUEM PODERÁ PARAR ESTE ESPETÁCULO? OU MESMO, QUEM VAI SER ESPERTO E COPIAR AS PRÁTICAS ADOTADAS PELO CLUBE CATALÃO?
VEJA, REVEJA E BATA PALMAS SEMPRE QUE PUDER APRECIAR ESTE VERDADEIRO ESPETÁCULO DO FUTEBOL!


Por Dérek Sthéfano

*EM RESPEITO À GRANDIOSIDADE DO FUTEBOL APRESENTANDO PELO BARÇA, RESOLVI ESCREVER ESTE TEXTO TODO EM CAIXA ALTA.

Pesquisa: http://espn.estadao.com.br/championsleague/noticia/193246_VIDEO+SIMBOLO+DE+GERACAO+CRIADA+EM+CASA+MESSI+CONSAGRA+CANTERANOS+DO+BARCA

A Final

Hoje, às 15:45 da tarde (horário de Brasília), o mundo estará de com os olhos voltados para o Estádio de Wembley, no norte de Londres. Palco de um dos jogos mais esperados dos últimos tempos: Manchester United x Barcelona. A final da Liga dos Campeões da Europa, ou, UEFA Champions League.

Esse jogo será o combate interessantíssimo entre o futebol arte e bonito do Barcelona contra o um futebol eficiente do Manchester United. Atuais campeões nacionais e com times de elencos invejáveis a qualquer equipe.

Melhores dos melhores estarão em campo, em busca do título do maior, mais rico e melhor campeonato interclubes do mundo. Não somente pelo alto nível de futebol apresentado por várias das equipes participantes, mas pela organização do evento em si.
Que é absolutamente extraordinária.

Como já disse em outro texto aqui no Morte Súbita ( "Nem melhor, nem pior. Só diferente." ) não quero menosprezar a qualidade do futebol jogado na América do Sul, que tem  sua qualidade (muita), e é sempre procurado pelo futebol europeu. Mas, é uma questão de observar os fatos de que os melhores jogadores do mundo estão lá com uma estrutura de time e de competição muito superior a usada no lado de cá do Atlântico.

Será com certeza um grande jogo. Um único jogo que decidirá quem será a melhor equipe da Europa (quisá do mundo). A #ChampionsLeagueFinal é o jogo do ano (até o momento).


Por Pryscila Silva


terça-feira, 24 de maio de 2011

“TIMES DE CAMISA”

Na linguagem do futebol quando queremos dizer que um determinado time tem tradição dizemos que o mesmo “tem camisa”. Em 2011 dos quatro times classificados para as semifinais da Taça Libertadores da América todos merecem essa definição, no entanto esse texto não dará enfoque na tradição de Santos, Cerro Porteño, Peñarol e Velez Sarsfield e sim na beleza estética dos uniformes com que esses times têm se apresentado.

AVISO: não sou nenhum especialista em moda e sim apenas um colecionador frustrado de camisas de times de futebol.  

A primeira camisa é a Cerro Porteño com a Kappa como fornecedora de material esportivo o “El Ciclón” (como é conhecido o clube paraguaio) apresenta uma belíssima camisa vermelha com listras verticais azuis onde se vê a logomarca da empresa de telefonia móvel argentina “Personal”.
 
 
O adversário do Cerro nas semifinais da Libertadores é o Santos que tem a Umbro como fornecedora de material esportivo e apresenta uma camisa toda branca com pequenos detalhes em verde e amarelo na gola e nas mangas e a logo do banco BMG no centro.

  O outro confronto nos mostra duas camisas que sem dúvida estão entre as mais belas do futebol mundial. 

 Primeiro a do Peñarol do Uruguai que é produzida pela Puma e possui listras verticais pretas e amarelas. O clube uruguaio diferentemente dos outros semifinalistas não estampa a logo de nenhum patrocinador em sua camisa, fato que contribui para a beleza da mesma.

Os argentinos do Velez Sarsfield jogam com uma belíssima camisa feita pela Penalty, que é toda branca com a inicial do nome do clube bem grande na parte do peito. Vale destacar a beleza da camisa n°2 do clube argentino que tem as mesmas características da n°1, mas na cor azul. 
 

  
Diante da beleza das camisas dos times que ainda disputam o torneio, a fase decisiva da Libertadores promete uma experiência estética bem agradável o que tem sido muito difícil ultimamente tendo em vista que muitos times têm transformado suas camisas em verdadeiros cadernos de classificados.

Por: Luiz Carlos Jr.

Que curioso!!!

Nas últimas semanas, meu amigo Dérek Sthéfano, que escreve aos domingos para este blog, veio publicando alguns vídeos de torcidas fanáticas e fantásticas ao redor de todo o planeta bola.
Para contribuir com o trabalho do meu amigo, coloco um vídeo de uma torcida bem diferente de tudo que já havia visto e ouvido. E para encontrar não precisei ir atrás de vídeos feitos em países da África ou do Oriente Médio, bastou chegar em casa depois de mais um dia longo na UFPI, deitar na minha cama e ligar a televisão no Sportv para assistir mais uma partida das quartas de final da Libertadores.
Acompanhe no vídeo a torcida do Jaguares de Chiapas do México.


Chiapas é uma cidade no sudoeste do México e fica em uma província que se separou da Nicarágua para se juntar aos aztecas. Seu povo é formado praticamente por descendentes indígenas que muito se aproximam do povo inca.


Por Nícolas Barbosa

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um estadual de possibilidades #ounão

Pode parecer tarde para falar desse assunto, já que os campeonatos estaduais terminaram no último fim de semana. Mas, muitos criticam e questionam a atual importância dos campeonatos estaduais. Campeonatos esses cheios de tradição e "charme".

Primeiramente temos que ver essa questão do ponto de vista dos times "grandes" e dos "pequenos". Para os "grandes" os estaduais podem ser um grande problema pois ocupam muitas datas do inicio do ano o que diminui o período de pré-temporada o que prejudica a recuperação da equipe, além de não servirem como uma boa preparação para campeonatos mais difíceis como o brasileiro, já que enfrentam times de menor nível técnico. Para os "pequenos" os estaduais podem ser uma das poucas atividades do ano e a chance enfrentar times como Flamengo, São Paulo, Corinthians ou Vasco, entre outros, é financeiramente importante. Sem falar em seus jogadores que veem nos estaduais (assim como na Copa do Brasil) uma chance de aparecer.

Não tenho nada contra a realização dos estaduais, mas sim contra o formato que são feitos. É um absurdo um paulistão com 20 times, é metade de um brasileirão! E quando de 16 times, 8 classificam pra próxima fase algo está errado.
Talvez a solução seja a diminuição de times participantes e assim de datas usadas nos campeonatos, possibilitando às grandes equipes que melhor preparem seus jogadores. Outra alternativa seria uma adaptação ao modelo da Copa da Inglaterra, ou seja, as equipes grandes entrariam na competição em fases mais avançadas enquanto as equipes menores já estariam participando do torneiro nas fases anteriores.

Mas, o fato é que os estaduais não tem mais (nem para as grandes equipes como para as grandes torcidas) a mesma importância de anos atrás. É muito mais uma questão de rivalidade regional do que realmente a procura pelo título. O estadual não serve mais de parâmetro para preparação ou para observação da qualidade de um time (a não ser que ele esteja muito mal) por conta do nível técnico. É preciso que seja observada as necessidades das equipes tanto grandes quanto pequenas, para que ninguém seja prejudicado.

 Nem a torcida.


Pryscila Silva

domingo, 15 de maio de 2011

Os verdadeiros babacas da história.

Nos últimos meses tenho ouvido muito que os piauienses não valorizam seu futebol, que preferem ir a bares assistir partidas de campeonatos dos grandes centros (Paulista e Carioca, por exemplo) a ir ao “Albertão” ou ao Lindolfo Monteiro assistir os jogos dos times do nosso estado, que torcem com todas as suas forças para times do sul do Brasil e ignoram com força proporcional os times daqui. Esses piauienses têm recebido de forma pejorativa a denominação de “piauibacas”.
Diante do exposto algumas questões podem ser levantadas: como torcer para times que só funcionam  no máximo 5 meses por ano? Como se sentir motivado a ir a um estádio de futebol assistir a um campeonato onde os times são montados com 10 ou 15 dias de antecedência? Como torcer por um time de futebol local quando você procura em todas as lojas da cidade uma camisa do mesmo e não encontra? Agora imagine a frustração do torcedor que se organizou durante toda a semana para ir ao estádio e descobre que não vai poder ir pelos simples fato de que a diretoria de um dos times pediu que a partida fosse adiada por causa do show do Luan Santana.
Dar para se entusiasmar?
Em outros estados do nordeste como o Pernambuco e a Bahia os que torcem pelos times locais são maioria pelo fato do futebol desses estados conseguirem se manter, mesmo alternando entre altos e baixos, na elite do futebol brasileiro. Já no Piauí mesmo os que se dizem fanáticos por River ou Flamengo arrastam uma “asinha” pelo Vasco da Gama ou pelo São Paulo (no caso do River) e pelo homônimo do Rio de Janeiro (no caso do Flamengo).
Tenho percebido que algumas pessoas estão querendo transferir a culpa pela decadência do futebol piauiense toda para os torcedores, mas, quando um espetáculo é bem organizado e bem realizado o público aparece naturalmente, não é diferente com o futebol.  E mesmo que todos os times daqui estivessem na série “A” ainda assim teriam aqueles que iriam preferir torcer por outros times por uma simples questão de afinidade ou orientação familiar.
Agora com toda certeza ser babaca não é torcer por times de fora em detrimento dos times daqui, babaquice é achar que o simples fato de uma pessoa nascer em um determinado lugar faz dela uma “prisioneira” que não pode gostar de absolutamente nada que não seja feito em sua terra natal.

Por Luiz Carlos Júnior.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um outro caminho

No último final de semana, fui ao estádio Lindolfo Monteiro assistir o maior clássico do futebol piauiense, o Rivengo. A convite da Federação de Futebol do Piauí, eu, Luiz Carlos e Wesley, da equipe do Morte Súbita, Pablo, Ramiro, do “River40graus” e Isabela ajudamos o clássico a ficar em destaque no twitter. Durante o jogo, houve sorteio de brindes o que contribuiu para uma melhora do público em relação aos demais jogos do Campeonato Piauiense. E é sobre essas atividades além futebol que gostaria de escrever neste texto.

Claro que o produto principal de uma partida de futebol são os jogadores. Eles são os artistas que recebem para apresentar um espetáculo para aqueles que compraram ingressos. Não pelo fato de eu ser riverino, mas a última equipe que atraiu bom público para o estádio foi o River de 2007. Apesar de o Comercial de 2010 ter sido um bom time, a torcida se envolveu não tanto pelos jogadores mas muito mais pela relação com a cidade de Campo Maior. Mas aquele River atraia torcedores para assistir Osvaldo, que hoje joga no Ceará, Lira, Maurício e Wanderson. Não seria desaforo de minha parte escrever que há pelo menos uma década um clube piauiense não reúne jogadores capazes de chamar um bom público.

Por isso, acho que outras alternativas de chamar público para os estádios são necessárias. Medidas simples deveriam ser tomadas. Um meio fácil seria a alimentação ser melhor e principalmente mais salobra. Porque o torcedor não pode ir ao Albertão para comer o melhor pastel da cidade? Porque não pode assistir à partida bebendo o melhor chop de Teresina? Ou mesmo, porque não é incentivada a criação de bares nos arredores dos recintos futebolísticos? São medidas que tornariam a ida aos jogos estaduais um programa para amigos, para namorados e para famílias. Um bom sistema de som já tornaria possível, por exemplo, shows musicais ou humorísticos no intervalo das partidas ou antes.

Esse é um conceito que há muito tempo já é utilizado na Europa. São as já conhecidas arenas multiuso. O torcedor não tem a opção apenas de assistir a partida de futebol, porque ele também tem acesso a lojas, bares e vários outros tipos de serviço. O maior exemplo que posso dar é o de Colônia na Alemanha, onde há um playground dentro do estádio para enquanto os pais da criança assistem o jogo ela se divirta. Nos Estados Unidos, e algo já copiado pelos mexicanos, as partidas são verdadeiros shows e existem pessoas unicamente para animar a torcida, caso das cheerleaders e dos animadores que ficam falando pelo sistema de som.

Estas são algumas poucas citações que faço e que acho que algumas são até muito grandes. Mas medidas pequenas, como a que aconteceu no Rivengo, poderiam ser tomadas não por nossa Federação, mas por nosso empresariado, pois como já ouvi certa vez: “O esporte é lucrativo em todo lugar do mundo, porque não pode ser no Piauí”.

Por Nícolas Barbosa

domingo, 8 de maio de 2011

#CarroçaDesembestada

A equipe do Morte Súbita parabeniza a imensa Torcida do "Vozão" pela conquista do 40° Campeonato Cearense.

Futebol além do alcance

Em tempos de "globalização", "sociedade da informação" ou outros termos batidos e teorico-filsóficos, o futebol é inserido nesse contexto não somente por ser o esporte mais praticado no mundo ou com um mercado que envolve milhões e milhões de dólares por ano, mas num contexto cultural e midiático também.


Há pessoas que criticam o fato de outras não torcerem para o time local. Então, eu sou do Maranhão e tenho que torcer para um time do Maranhão? E numa visão mais geral e menos bairrista eu sou brasileira e é um absurdo eu torcer para um time inglês?

Não critico aqueles que torcem e amam os times de suas cidades. E muito bonito. Mas, caso paremos para pensar a uma propensão maior de identificação com uma equipe que tenha maior visibilidade. Não basta somente a proximidade "física", uma série de fatores que envolvem a mídia (também) estão envolvidos para esse resultado.


Exemplo disso foi o crescimento da torcida do São Paulo na época que ele ganhou o Tricampeonato brasileiro. A evidencia da equipe na mídia é um fator muito importante por isso elas buscam investir em marketing.

Não basta só o papai chegar, colocar uma camisa e dizer: "Filho, diz: Eu sou  Grêmio!". Você provavelmente  não vai torcer para o time da sua cidade se você só ouve falar do time do Rio de Janeiro ou se você desconhece o campeonato do seu estado. A não ser que alguém te mostre. Aí vem o papel da mídia local de divulgar o futebol ( e o esporte) da região e do próprio time.

E quando falamos de investimento em marketing, falamos dos times europeus. Exemplo claro disso é o Barcelona que ganha a cada dia mais torcedores e admiradores pelo mundo inteiro. Não somente pelo grande e espetacular time que tem. Mas, pelo grande trabalho na divulgação da equipe e de sua marca. E em contribuição a isso aparece a mídia que transmite jogos de diversos campeonatos (Inglês, Português, Alemão, Espanhol, Turco e muito mais...) que são interessantes e tem times de qualidade.

Não é um absurdo alguém que tem um time em cada pais do mundo ou que simplesmente não torce para o time da cidade. Há muita coisa que influencia na decisão de um time e ás vezes são coisas tão sutis que agem "naturalmente" nisso. Se o futebol local quer ganhar visibilidade um trabalho de mídia já deveria ter começado a ser feito pra que as pessoas comecem a olhar de maneira diferente para ele. E se o Brasil quer um dia ter um "Barcelona" muita coisa precisa mudar por aqui.



Por Pryscila Silva

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Espetáculo das Torcidas! Paixão à flor da pele...


“O que mais me fascina é que pessoas estranhas parecem antigas amigas nos momentos de ameaça de gol, existe uma explosão de alegria contagiante. Sentia-me impelida à confraternização, a troca de abraços e sorrisos, como todos os outros. A experiência de união, de compartilhar o amor por uma mesma camisa, pelas mesmas cores, de respeitar uma mesma tradição de glórias passadas e presentes permitia que cada um de nós se reconhecesse na multidão. Na formação de uma consciência, entre os torcedores, de um nós contra os outros”

São com essas palavras da Prof.ª Dr.ª Fátima Antunes, na introdução da sua tese de doutorado “Com Brasileiro Não Há Quem Possa”, que começamos nossa viagem pelos mais belos espetáculos proporcionados por torcidas de futebol. Neste poste passaremos, primeiramente, apenas por alguns países europeus...

Começamos com um grande show da torcida do Besiktas Istambul. No time mais antigo da capital turca, o fanatismo é tamanho que a camisa 12 do time foi aposentada em homenagem à sua torcida. No jogo contra o Liverpool, pela Liga dos Campeões da UEFA, a torcida local teria batido o recorde mundial de barulho em um estádio de futebol: 132 decibéis. Com toda esta empolgação é guiada por pela presença de um animador que puxa os gritos junto com a torcida. 
 

De avião chegamos a Alemanha, mais precisamente ao clássico Borussia Dortmund e Schalke 04. A alegria e devoção dos torcedores alemães à flor da pele nas duas maiores torcidas do país. Tudo isso em pleno o estádio de Dortmund, palco da Copa Mundo da FIFA de 2006. 

Na “velha bota” temos como destaque O Derby della Lanterna, entre Genoa e Sampdoria, que sempre incendeia os genoveses e ressoa no país inteiro. "Já pude vivenciar os maiores clássicos, mas nenhum tem o encanto da Lanterna", afirmou Marcello Lippi. Em Gênova, o clássico dura o ano inteiro, e não só 90 minutos.

Para finalizar, deixei o que para mim é a mais espetacular demonstração de amor a um clube, a uma identidade! Não consigo ver estas imagens sem ficar emocionado com o poder de uma torcida de futebol. A alegria, a tristeza e todos os outros sentimentos retratados em uma só espetáculo – o futebol!

You never walk Alone”, esta é a canção (que virou quase um “hino”) cantada por seus torcedores antes do início e ao final de cada jogo do Liverpool, tradicional time da cidade dos Beatles. Com tamanha importância para o clube, que as palavras You'll Never Walk Alone estão no escudo do clube e nos portões de entrada do estádio Anfield Road. A torcida do Liverpool FC começou a entoar essa música nos estádios nos anos 60. Foi a primeira torcida a cantá-la nos estádios. Desde então, inúmeras torcidas também aderiram a criação de Rogers e Hammerstein II, e também cantam o clássico.

Por Dérek Sthéfano

Fonte:  FIFA.com  /   YOUTUBE.com




"Podcast" - River no Campeonato Piauiense


Ainda estamos com problemas para colocar o podcast mais tradicional. Mas, por enquanto, fiquem com o nosso "podcast".

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Velhos tempos

Há muito me seguro para não escrever sobre a Copa América deste ano porque julho ainda está um pouco distante. Mas depois da atuação de Falcão Garcia e Guarín na última quinta-feira não consegui me segurar e decidi escrever sobre a forte seleção da Colômbia.

Para que aqueles que se assustaram não mais assim fiquem vou começar escrevendo logo sobre a maior estrela “cafetera”: Falcão Garcia. Se Messi marcou 11 gols em 11 jogos na Liga dos Campeões, o colombiano com seus quatro gols no jogo de ida das semifinais da Liga Europa chegou a 15 gols em 13 jogos. O “Tigre”, como é conhecido desde os tempos de River Plate por sua impulsão, vem sendo a principal estrela da sensacional temporada do Porto em que o clube perdeu apenas quatro pontos no campeonato português e é favorito a levantar a Liga Europa.

Quem acompanha Falcão Garcia no Porto, jogador que tem esse nome em homenagem ao nosso Falcão, é o meia Freddy Guarín. O colombiano, que tem um potencial físico tremendo e boa técnica, consegue formar com João Moutinho e Beluschi um excelente meio de campo no time da terra de Camões. Unindo o físico ao talento, Guarín consegue estar à sombra apenas das estrelas Falcão e Hulk.

Para observar outro conterrâneo de Valderrama que tem se destacado e que faz os sonhos colombianos voarem alto como um condor temos que viajar para a Argentina. O talento que os hermanos apreciam no seu fraco campeonato é o de Teófilo Gutierrez. O meia é um tradicional camisa 10 que também consegue utilizar sua força para ter chegada ao ataque. Sua chegada ao futebol portenho foi tão explosiva que o jogador já é capa da tradicional revista “El Gráfico”.


Muitos outros jogadores colombianos se destacam na Europa. Apenas no futebol italiano podemos citar dois que foram importantíssimos para a Udinese saltar de candidata ao rebaixamento a lutar por uma vaga na Champions League 2011/2012: o lateral Armero (ex-Palmeiras) e o zagueiro Zapata. Além disso, o melhor treinador de seleções da América do Sul, o argentino Gerardo Martino, dirigente técnico do Paraguai, está ao meu lado: "Colombia tiene un muy buen grupo de jugadores y ha conformado también un buen cuerpo técnico. Eso me hace pensar que la cosa para Colombia va a ir muy bien", declarou à Reuters.Abram o s olhos, os cafeteros voltaram.

Por Nícolas Barbosa

Sobre os jogos decisivos do ultimo final de semana...



Tendo em vista o resultado do jogo de ontem pela final da Taça Rio que acabou por sagrando o “Time do goleiro Bruno” campeão carioca de 2011 hoje meu post será especial.


A Copa Européia de Rugby (Copa Reineken) é um campeonato realizado há 16 anos por 6 países europeus: Inglaterra, França, Itália, Escócia, País de Gales e Irlanda. 24 clubes participam da Copa sendo distribuídos em seis grupos de quatro times, de cada grupo se classifica para as quartas de final o 1° colocado, além dos dois 2° colocados que mais pontuaram.


No ultimo final de semana a Copa Reineken viveu as emoções das semifinais. O primeiro jogo foi realizado em Dublin entre Leinster (Irlanda) e o Toulouse (França), maior vencedor da Copa, o time irlandês venceu a disputa por 32 x 23 e garantiu vaga na final. No outro jogo os ingleses do Northampton Saints venceram os franceses Perpignan por 23 x 7 e garantiram a outra vaga na grande final que será realizada no dia 21 de maio em Cardiff, País de Gales.


O Northampton Saints chega à final como favorito ao titulo tendo em vista que é único time invicto do campeonato.


Agora só nos resta torcer para que os times façam uma grande final, que a torcida faça um belo espetáculo no monumental Millenium Stadium e que vença o melhor time.


Para finalizar peço licença para abrir um parêntese para parabenizar os torcedores do Song Lam Nghe (SLNA) clube de futebol vietnamita que faz uma belíssima campanha no VDQG Eximbank (equivalente ao Brasileirão), com nove vitorias em treze jogos o time segue firme rumo ao tetra campeonato do Vietnã.

Por Luiz Carlos Jr.