sábado, 16 de julho de 2011

"Que los sigan chupando..."

Acabamos de ver, meus caros, o que potencialmente será o melhor jogo da nossa querida Copa América: Argentina x Uruguai. Uma rivalidade de 110 anos que produziu um espetáculo nessa tarde/noite de sábado. Dia 16 de julho, talvez um presságio em favor da Celeste Olímpica, porque foi em um fatídico 16 de julho de 1950 que perdemos a Copa para eles. Mas, deixemos de falar de coisas tristes e como dizem uns amigos meus: "Vamos falar de coisa boa!" então, o jogo.

O Uruguai se mostrou um time de muita raça, principalmente depois dos 38 min. do primeiro tempo quando Diego Pérez foi expulso, coisa que poderia ter acontecido aos 2 min quando ele recebeu o primeiro amarelo. Além da raça a equipe uruguaia se mostrou melhor em campo com uma partida impecável de Fórlan e foi justa sua vitória.

Já os "hermanos" jogaram muito bem. E como disse o tweet do comentarista Rafael Oliveira do Esporte Interativo "RT Messi é enganador e Muslera um paredão. Conclusões de quem acompanha futebol europeu uma vez por ano, se muito." As pessoas não podem julgar Messi, já que é a estrela maior desta equipe por esse resultado. Se a Argentina foi incompetente em não acabar com o jogo enquanto tinha um a mais? Sim. Mas, deve-se valorizar o esforço e dedicação uruguaia, para quem assistia ao jogo no segundo tempo até a expulsão de Mascherano se viam duas equipes iguais, com reais chances de gol e de vitória.

Muslera, goleiro uruguaio, foi um caso a parte. Pegou tudo até a 5ª geração, com certeza... Não é um grande goleiro (longe disso, na minha opinião), mas estava naquilo que chamam de "uma noite iluminada". Foi fundamental. E Tevez, coitado... Cotado como nova contratação do Corinthians (por 90, impossíveis, milhões de reais) entra em campo sendo chamado de "xodó da torcida", o "jogador do povo" e não fez muito em campo ou pelo menos não apareceu tanto, e aí... perde o pênalti. Acontece com qualquer um? Acontece.

E como este é um blog opinativo minha opinião está no título desde post. Não vou mentir: Fico feliz pela desclassificação argentina... Mas, lembro-me de  uma Copa do Mundo dessas perdidas na vida em um dia fomos nós, no outro foram eles... Agora é esperar e torcer! 

#VaiBrasil


Por Pryscila Silva

domingo, 26 de junho de 2011

Que se pasó en River?

      Não, não é um pesadelo. Os torcedores do más grande de Argentina (de longe) acordarão, se é que dormiremos, na próxima segunda-feira, rebaixados pela primeira vez em 110 anos de história. Mas o que aconteceu de errado? É culpa do pênalti que El Tanque Pavone desperdiçou no segundo tempo? É culpa do juiz que não marcou um dos pênaltis mais claros da história? É culpa de Passarela, de J.J. Lopez ou dos jogadores?
     Não. A culpa é da antiga administração do clube. José Aguilar, o homem que afundou nossas canteras. River Plate para quem acompanha o futebol argentino nas duas últimas décadas é sinônimo de formação de craques. Das bases saíram jogadores como Ariel Ortega, Marcelo Gallardo, Pablo Aimar, Javier Saviola, Andrés D’Alessandro e Gonzalo Higuaín. Dos nossos rivais do Boca, na mesma época só saíram Carlitos Tevez, Nicolás Burdisso e Fernando Gago. Pois Aguilar cometeu a tirania de começar a vender nosso futuro em fatias que rapidamente se colavam na Europa, no México e em outros países da América do Sul. Craques que viravam piscinas, ginásios, times de outras modalidade e que principalmente enriqueciam Aguilar e seus companheiros.
    Dessa improbriedade os tricolores cariocas podem agradecer por ter Darío Conca. Considerado promessa no clube, rapidamente foi fatiado sem sequer ter jogado partidas no profissional. Os mexicanos levariam Damián Alvarez que levantaria títulos e mais títulos com o Pachuca. Mussachio, que hoje é titular no bom time do Villarreal da Espanha. E assim o patrimônio Millonário era leiloado e fatiado.
    Em 1996, os referentes do River eram Yepes – Almeyda – Sorín – Francescoli – Ortega –Crespo. Já em 1998/1999 tivemos jogadores do nível de Ayala, Gallardo, Saviola e Aimar. Destes, todos ou foram formados no River ou foram contratados de equipes menos expressivas. Nos anos 200 vemos um contexto que mudou. Apesar de termos um time excelente em que estavam Demichelis- Mascherano – Cavenagui – Maxi Lopez – D’Alessandro o os últimos dois bons times já mostravam que o clube se subjugava ao interesse dos empresários. Em 2006, formamos um excelente time que entre os dois referentes estavam atuais membros do sensacional Porto desta temporada: Fernando Belluschi e Falcão García. Estes, somados a Gallardo e Higuaín formavam um bom time. Entretanto, a contratação de Belluschi foi extremamente cara. Porque não conseguíamos mais revelar um jogador desse nível? No título de 2008, os referentes eram Carrizo – Ferrari – Buonanotte – Ortega – Alexis Sanchez – Loco Abreu. Destes seis jogadores citados, apenas metade foi revelada nas canteras do River.
    Paramos de valorizar nossos juvenis, esse foi o problema. Apenas com a chegada de Passarela à presidência vimos uma mudança de posição. Apesar da imensa crise financeira, El Kaiser não quer vender nossas duas jóias: Lamela e Lanzini.
     A grandeza do River está dentro de si, o gigante irá continuar a se reerguer com a volta dos tempos em que a base é o principal foco voltaremos a ser um dos maiores da América. E não vai demorar, somos campeões em praticamente todas as categorias de base da Argentina.

Por Nicolas Barbosa

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cartolas Jogo Sujo: Uma série sem muitas alegrias...

“Neste Brasil corrupção
Pontapé bundão
Puto saco de mau cheiro
Do Acre ao Rio de Janeiro”

      

Para muitos, a corrupção está presente em nosso país deste que o Brasil é Brasil. Nesta linha, não é nada surpreendente que o maior esporte do país, responsável pela movimentação de bilhões de reais, anualmente, e, com um impressionante poder de mobilizar massas, também seja marcado por corrupção e jogo de influencia.

O baixinho Romário, ex-jogador da seleção brasileira, ídolo nacional e, hoje, deputado federal, impressionou muita gente ao declarar publicamente que, “definitivamente, existe uma quadrilha no futebol”. Acredito que quando uma figura da imagem e respeito que tem Romário vem, enfaticamente, expor uma situação como esta é porque já está horrivelmente sombria.

Nas ultimas semanas, o Jornal da Record traz aos seus telespectadores uma série de reportagens que levantam diversas suspeitas e, porque não, acusações contra alguns dos principais dirigentes do futebol brasileiro. Intitulada de Cartolas Jogo Sujo”, a série abarca casos de recebimento de propinas, lavagem de dinheiro, envolvimento de cartolas com grupos “obscuros”, jogo de influencias, máfia na venda de ingressos e muitas outras denuncias ligadas aos administradores do nosso futebol.

Mesmo com qualquer ressalva a ser feita, por interesses que possam estar por trás da emissora de Edir Macedo. Temos de notar que é através destes “duelos” entre os meios hegemônicos que seus podres tem aparecido com mais clareza a todos. Dessa forma, pode-se questionar, por exemplo, que a emissora não teve como principal objetivo a defesa do interesse publico e, sim, atacar “rivais” por interesses particulares. Mas simplesmente desqualificar estas denuncias, seria desqualificar problemas históricos e que só agora tem ganhado mais respaldo.

 

Ricardo Teixeira da CBF

 

O presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa de 2014, Ricardo Teixeira, é o investigado na primeira reportagem da série. Teixeira já havia sido tema de uma reportagem da rede inglesa BBC, sobre corrupção na FIFA. Recebimento de propina e lavagem de dinheiro são algumas das acusações. Veja... 

 


 Andres Sanches do Corinthians

 

A segunda reportagem gira em torno da figura de Andrés Sanchez, presidente do Sport Club Corinthians Paulista, na qual é abordado do processo que levou Andrés à presidência do clube, envolvimento com máfias, até as relações de Sanchez com o presidente da CBF que, dentre outras coisas, teria culminado em benefícios para a construção do estádio corintiano e em sua escolha como sede da abertura da Copa de 2014.

 

 

Trambiqueiros e oportunistas

 

A falta de assistência da CBF para com os clubes menores, principalmente do Nordeste, é um dos temas desta terceira reportagem. Alem disso, os altos investimentos e isenções fiscais aplicados com as obras da Copa, seu possível retorno esportivo, e o envolvimento de políticos e empresários são investigados. Quem são os verdadeiros beneficiados?

 

 

 A máfia dos ingressos

       

        A sua alegria de entrar no estádio, mais de coração, é alegria de outros por outras razões, digamos, mais de bolso. O desrespeito que sentimos na pele, em fatos que explicam um pouco de sua existência. O campeão brasileiro de 87 e a transmissão dos próximos brasileiros. Indigne-se, com este esquema!

 

 

Vamos mudar isto?!

 

            Diante de toda esta sujeira, é normal nos perguntarmos, o que podemos fazer? Isso algum dia vai mudar?

Hoje vivenciamos um estagio social em que a todo instante somos convencidos de nossa impotência, a realidade é intocável, as coisas são, e continuarão sendo sempre assim. Há muito convivemos com esse “fatalismo”, e não é nada fácil lutar contra isso. Precisamos transformar nossa indignação num impulsionador de lutas por transformações. A partir da atuação conjunta poderemos, sim, mudar este fatalismo e esta sujeira em que se encontra não só o futebol, mas diversos campos sociais.

Com esta visão, construo a Associação Nacional de Torcedores, ANT, entidade que luta não só contra todas estas falcatruas presentes hoje no futebol, mas que vai alem disso. A ANT se norteia “em 7 pontos, para homenagear garrincha, a alegria do povo”, organizando-se dentre outras pautas contra a elitização presente neste mundo futebol-negócio, que o futebol seja entendido enquanto cultura do povo. Conheça melhor nossos posicionamentos e venha construir com a gente, seja mais uma formiguinha. 

 

Acesse: www.torcedores.org.br

 

Por Dérek Sthéfano

quinta-feira, 23 de junho de 2011

É quinta!

Hãm? Foi verdade? Ainda escuto o apito...

Minha TV estava meio embaçada, mas eu vi. Nós vencemos. "Agora quem dá bola é o Santos... O SANTOS é o NOVO CAMPEÃO!" 

E já é quinta...  Estou sem voz, estou cansado, mas um cansaço diferente, um cansaço de alguém disposto... Não cabe tanta alegria no meu peito. Hoje me sinto no direito e no dever de vestir preto e branco... E cumprimentar a todos com um largo sorriso e dizendo: "Sou TRI". 

Hoje nem o meu chefe vai me deixar irado, se meu cachorro comer meu sapato de novo eu irei rir. Se ontem eu estava quieto, hoje eu devia gritar... Mas, cadê a voz? Gritei ontem: "Sou TRI".

Neymar, moleque, Ganso, genial e toda a meninada da vila vão voar rumo ao Mundial... (rima barata, sim.) E que venha o Barcelona! Messi, Iniesta, Xavi que se cuidem... Hoje me sinto poderoso.


Se eu fiquei nervoso? Fiquei. E aquele gol contra... Meu Deus!E os gols perdidos? Que agonia! 

Mas, nós somos/fomos melhores... os melhores DA AMÉRICA. Campeões da Libertadores da América... O último foi Pelé, ontem foi Neymar... E assim segue... Prestarão atenção? O céu está mais azul... Talvez, eu esteja mais bonito. Mas, com certeza a América está alvi-negra e praiana.


Por Pryscila Silva

P.S.: Parabéns, Santos! Tri-campeão da Libertadores!